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Guiné-Bissau: “Não se vai à eleição conhecendo vencedor”

O presidente da Assembleia Popular na Guiné-Bissau considerou que as declarações do chefe de Estado Umaro Sissoco Embaló são mal-enquadradas.

“As considerações que se seguiam, tanto em relação à data das eleições como o facto de já ser o vencedor antecipado e na primeira volta, são afirmações mal-enquadradas e que a Assembleia Popular não as aceita”, explicou.

O Presidente Umaro Sissoco Embalo anunciou esta quarta-feira, 27 de Setembro, a realização das eleições presidenciais a 25 de Novembro de 2025 e manifestou a intenção de concorrer ao segundo mandato, onde afiançou vencer o escrutínio logo na primeira volta.

Domingos Simões Pereira afirmou que em democracia “não se vai à eleição conhecendo vencedor antecipado”.

“A Guiné-Bissau vive um momento importante, ainda frágil, e que precisa de ser protegido. Para consolidar a paz e a tranquilidade necessita-se do concurso de todos, especialmente dos órgãos de soberania. Com o Presidente da República no topo da hierarquia. Não se vai a eleições já conhecendo os vencedores declarados por antecipação”, referiu.

Citando a lei eleitoral, os analistas guineenses avançam que as eleições presidenciais se realizam entre 23 de Outubro a 25 de Novembro, com marcação de 90 dias de antecedência. A verdade é que o mandato de cinco anos do Presidente general Embalo iniciado a 27 de fevereiro de 2020 termina a 27 de fevereiro de 2025.