Sao Tome
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Ajuste do Governo desce vice-CEMFA para chefe da Guarda Costeira

 O primeiro-ministro Patrice Trovoada  empossou no sábado as novas chefias das Forcas Armadas.

Um ajustamento no comando das Forças Armadas que ficou marcado pelo desaparecimento do cargo de Vice-Chefe de Estado Maior. O  capitão de  mar  e guerra  Armindo Pinho da Fonseca e Silva Rodrigues que era o número 2 da hierarquia militar desceu para comandante da guarda costeira.

O coronel José Maria Menezes que era comandante do exército passou a ser inspetor -geral das forças armadas.

Tanto o novo Comandante da Guarda Costeira como o ex-comandante do exército e actual inspector geral das FASTP são acusados pelo ministério público na prática de vários crimes alegadamente perpetrados no dia 25 de novembro de 2022 no quartel do morro que provocou a morte por espancamento de 4 civis.

Tenente-Coronel Virgílio Sousa Pontes(na foto) foi a grande novidade na cerimónia, e que dignifica e bastante a instituição militar de São Tomé e Príncipe, que atravessa um momento de crise de imagem junto à população do país.

O Tenente-Coronel Virgílio Sousa Pontes, foi investido como o novo Comandante do Exército. Um militar que o relatório de investigação criminal elaborado pelo ministério público e com apoio da Polícia Judiciária de Portugal, sobre os acontecimentos de 25 de novembro diz ter sido o oficial mais exemplar no dia 25 de Novembro de 2022.

Segundo o relatório as intervenções do Tenente-Coronel Virgílio Sousa Pontes durante a carnificina de 25 de novembro foram sempre de bom senso, e permitiram salvar vidas de civis e militares no interior do quartel do morro.

Por outro lado, o primeiro-ministro investiu o tenente-coronel Abílio da Conceição Eusébio como chefe da casa militar do Presidente da República.   

A cerimónia decorreu no Palácio do Governo, e permitiu também promover o tenente-coronel Abílio da Conceição Eusébio ao posto de coronel.

O chefe do estado  maior das FASTP, o  brigadeiro – general   João  Pedro  Cravid, disse que a cerimónia tinha como objectivo cumprir o processo normal de promoção a nível das chefias militares. «Nós temos regras, temos as nossas leis, e temos os nossos estatutos que cumprimos rigorosamente».

Acrescentou que «temos que corrigir e acertar alguns detalhes vamos depois acertar». Por isso foram graduados 6 capitães à major e três tenentes à capitão-tenente.

São eles, o Chefe da Repartição Administrativa e Financeira, o capitão, Vladimir Dias Paiva, à major, director de gabinete do Chefe do Estado Maior, capitão, Waldmyr dos Santos da Mata, à major, o ajudante de campo do Presidente da República, capitão Flaviano da Costa Pessoa, à major, o segundo comandante do Centro de Instrução Militar, capitão, Benvindo Jorge de Sousa, à major, o Chefe do Comando do Exercito, capitão, Hector Yasalde Marques Monte Verde, à major, o director da Política de Defesa Nacional, capitão, Kenente Forres Duarte do Nascimento, à major.

Os Chefes da Repartição de Pessoal e Justiça, e do Comando da Guarda Costeira, bem como, o Capitão dos Portos, respectivamente, os tenentes, Michel Mendes dos Ramos Managem, Nilton Xavier D’Almeida Tomé, Ramon Forres Duarte do Nascimento, foram graduados ao posto do Capitão-tenente.

Questionado sobre o facto de os dois empossados sobretudo das chefias, o novo comandante da Guarda Costeira, e o novo inspector-geral das forças armadas, serem acusados pela justiça de prática de crimes incluindo de homicídio, João Pedro Cravid respondeu «não quero comentar ou falar sobre este assunto», finalizou.

 Waley Quaresma