As obras foram lançadas pelo anterior governo. Houve alguns desembolsos que permitiram a abertura do espaço bem como os primeiros sinais de arranque e, nada mais. O problema deveu-se à falta de fonte de financiamento.
Mais de um ano depois, o novo governo decidiu avançar com o projeto, não como liceu clássico, tal como previsto inicialmente, mas sim como centro de formação profissional, para servir, não só o distrito de Caué, mas todo o país.
«Esse projecto modificado que tem que avançar porque já houve 30 por cento de desembolso, trará uma solução, enquadrada na política do governo, que é a formação profissional para o emprego dos jovens».
A escola vai acolher cerca de três centenas de estudantes em regime de internato.
«Os cerca de 300 estudantes que vão passar a viver aqui é também um empurrão para a economia de Caué, para a circulação de pessoas que vão vir e, acreditamos muito que isso vai ajudar o distrito a crescer».
A autarquia de Caué aplaudiu a iniciativa do governo.
«Temos muitos estudantes que terminam o décimo segundo ano e depois cada um vai a sua sorte. Já com esse liceu profissional, teremos como garantir a continuidade de estudo aos nossos jovens para fazerem cursos profissionais para verem o melhor emprego» – desabafou António Monteiro, presidente da autarquia de Caué.
O governo garante que a fonte de financiamento já existe e todos os detalhes serão fechados em breve, para a retoma definitiva das obras.
Abel Veiga
