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Iyolanda é a primeira líder do sindicato dos jornalistas

Tinha que ser uma mulher para tentar reanimar o moribundo sindicato dos Jornalistas e dos técnicos da comunicação social de São Tomé e Príncipe.

Num cíclico estado de agonia, sem liderança firme, e sem estratégia para promover a dignidade e o brio profissional da classe dos jornalistas e técnicos da comunicação social do país, o sindicato pode ter encontrado salvação após ter saltado das mãos de um homem para encontrar afago nas mãos de uma mulher, a Iyolanda Graça.

Com ar de Graça, a nova Presidente do Sindicato dos Jornalistas e Técnicos da Comunicação Social prometeu erradicar com os vícios do passado.

Primeiro pela tendência assumida pela anterior direcção de devidir os jornalistas em duas partes. O sindicato só dava atenção a uma parte, ou seja, aos problemas exclusivamente salariais que tivessem haver com os jornalistas que trabalham nos órgãos de comunicação social do Governo.

Os jornalistas do sector privado eram simplesmente excluídos das prioridades do Sindicato. Um dos exemplos disso mesmo, é o facto de os jornslistas do sector privado serem excluídos do acesso a carteira profissional.

Em São Tomé e Príncipe, só os jornalistas e técnicos que trabalham nos órgãos do Estado administrados pelo Governo, é que têm acesso a carteira profissional. Os jornalistas que não são assalariados do Estado não têm direito. Um caso ao que tudo indica único no mundo.

A nova direcção do sindicato apela a unidade de todos os profissionais, sem descriminação, de serem empregados do Governo ou profissionais liberais.

«Nosso lema é todos unidos para a dignificação da comunicação social. Acreditamos ser necessário que a comunicação social conheça outros tempos. Onde sejamos o 4º poder e não o quarto do poder. Apelamos a todos os fazedores da comunicação social estatal, ou privado, imprensa escrita, digital, rádios comunitárias para se unirem em torno do sindicato…», referiu a nova líder do sindicato.

Iyolanda Graça quer que os parceiros sociais tenham uma boa imagem da classe dos jornalistas, Uma imagem de união. Diferente da imagem pálida do congresso electivo do último fim de semana, marcada por fraquíssima participação dos profissionais da comunicação social.

Abel Veiga