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Droga apreendida em colchões totalizam 412 kg e são avaliadas em R$ 40 milhões

Em operação da Polícia Civil na manhã deste sábado(1), através do Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado(Dracco), foi apreendido 412kg de cocaína avaliadas em R$ 40 milhões,  escondidas em colchões falsos dentro de um caminhão baú.

A quantia de droga encontrada em 381 tabletes foi pesada pela Polícia em uma suposta empresa de colchões localizada na rua Filomena Segundo Nascimento, no Jardim Monumento, em Campo Grande.

Foi dada voz de prisão ao responsável pelo local por tráfico de drogas, associação para o tráfico, corrupção de menores e posse irregular de arma de fogo. 

A investigação do crime de tráfico começou, de acordo com a delegada titular do Dracco, Ana Cláudia Medina, quando uma equipe policial abordou um caminhão baú na noite desta sexta-feira(30), durante trabalhos de fiscalização da Operação Hórus.

Questionado, o motorista disse que havia acabado de carregar o caminhão com colchões, em uma suposta empresa localizada no Jardim Monumento. A equipe foi até o local, onde foi recebida por um homem, que se identificou como responsável por abrir e fechar e empresa, e pelo sobrinho dele, de 14 anos, que auxiliava no carregamento dos colchões.

A polícia constatou irregularidades na espessura e peso dos colchões encontrados na suposta empresa, que mais parecia com um galpão, sendo alegados pelos suspeitos que seriam colchões magnéticos e ortopédicos.

A suspeita foi confirmada quando, em revista ao interior de um dos colchões, foram encontrados vários tabletes de cocaína. A perícia criminal foi acionada para examinar no local.

Suspeitos

O homem que se apresentou como responsável por abrir e fechar o galpão afirmou que foi contratado para a função e que recebia um salário mínimo por mês.

Ele disse ainda que o sobrinho não tinha conhecimento da droga e apenas ajudava no transporte. Já o motorista do caminhão alegou ter sido contratado através de um aplicativo de frete.

‘”Ele não fazia ele não fazia a a vistoria dar carga, até porque ele tinha aqueles condicionamentos que o aplicativo exige de não mexer, de trazer a carga da mesma forma. Então ele não participava da embalagem e nem do carregamento. Ele apenas chegava com o caminhão, os responsáveis carregavam”, disse a delegada.

O menor e os responsáveis por ele foram ouvidos, enquanto o motorista, a princípio, não foi autuado pois não há indícios de participação no esquema.

“As investigações continuam, mas a gente precisa preservar também os próximos passos da investigação pra que a gente não sofra prejuízo nenhum com isso”, concluiu a delegada.

Correio do Estado