Paraguay
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‘EL CAMALEÓN’ Empresário da fronteira está entre bolsonaristas presos em Brasília

José Paulo Afonso Barros, o “Paulinho”, participou de ataques contra sedes dos Poderes, domingo
Empresário da fronteira de Mato Grosso do Sul com o Paraguai que transmitiu ao vivo em rede social a própria invasão ao Congresso Nacional, domingo (8), em Brasília, está entre os bolsonaristas presos acusados de ataques terroristas contra as sedes dos Três Poderes da República.
O nome de José Paulo Afonso Barros, o “Paulinho”, 46, aparece na lista atualizada de presos, divulgada nesta quarta-feira (11). O sul-mato-grossense é um dos 1.028 radicais que já foram enviados para o sistema prisional do Distrito Federal – 637 homens e 391 mulheres.

Dono de uma seguradora em Ponta Porã (a 313 km de Campo Grande), Paulinho estava acampado em Brasília desde o início de novembro.

Em dezembro, ele chegou a se fantasiar de indígena e desfilou ao lado de integrantes da tribo Xavante que também estavam na Capital federal para defender golpe militar para impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

No domingo, José Paulo, usando máscara de gás, transmitiu em rede social o momento em que participava da invasão ao Congresso Nacional. Depois, posou para foto dentro do prédio vandalizado. Mesmo de máscara, ele foi reconhecido por moradores de Ponta Porã.
Em setembro de 2021, José Paulo foi preso no âmbito da Operação Romeu Sierra India, deflagrada pela Polícia Federal para desmantelar organização criminosa acusada de aplicar golpe milionário em investidores. Ele passou quatro meses na cadeia e foi solto para responder ao processo em liberdade.

Até o início do ano passado, pelo menos 43 processos por danos morais e materiais, pedido de restituição de dinheiro e de bloqueios de bens dos golpistas estavam em andamento na área cível da Justiça de Mato Grosso do Sul.

José Paulo atuava como gerente responsável por saques na RSI e cuidava da captação de novos investidores. Segundo a PF, há casos em que investidores aplicaram na empresa mais de R$ 200 mil. Pelas contas bancárias da RSI circularam pelo menos 60 milhões durante dois anos.