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EUA: Câmara dos Representantes aprova Projecto-Lei de Controlo de Armas 

A Câmara dos Representantes dos Estados Unidos da América (EUA) aprovou um Projecto-Lei de Controlo de Armas, em resposta aos recentes tiroteios em Buffalo e Uvalde, que aumenta a idade mínima para comprar uma espingarda semi-automática.

A Lei foi aprovada, na quarta-feira, 8, na Câmara Baixa do Congresso – conta o portal jn.pt -, por uma votação em linhas maioritariamente partidárias de 223-204.

A Proposta dos Democratas dificilmente será aprovada no Senado, onde os Republicanos preferem melhorar os Programas de Saúde Mental, reforçar a Segurança das Escolas e aprimorar a verificação de antecedentes.

No entanto, o Projeto-Lei da Câmara dos Representantes dá aos Congressistas Democratas uma hipótese de enquadrar os eleitores nas Eleições Intercalares de Novembro.

“Não podemos salvar todas as vidas, mas meu Deus, não deveríamos tentar? América, nós escutamos-te e hoje na Câmara [dos Representantes] estamos a tomar as medidas que exigiste”, argumenta a Congressista Democrata, Veronica Escobar.

A tomada de posição surge depois de uma Comissão da Câmara dos Representantes ter ouvido depoimentos de vítimas de tiroteios recentes e familiares, incluindo uma menina de 11 anos – Miah Cerrillo -, que se cobriu com o sangue de um colega morto, para evitar ser baleada na Escola Primária de Uvalde.

Antecedentes 

O ciclo aparentemente interminável de tiroteios em massa nos Estados Unidos, raramente fez com que o Congresso agisse, mas o ataque que provocou a morte de 19 crianças e duas professoras, em Uvalde, reacendeu os esforços de uma forma que fez os Congressistas de ambos os Partidos discutirem sobre como resolver a situação.

“É revoltante, é revoltante que os nossos filhos sejam forçados a viver com esse medo constante”, disse a presidente da Câmara dos Representantes, Nancy Pelosi.

Pelosi disse que a votação na Câmara “faria História ao fazer progressos”, mas não está claro para onde a medida irá após a votação de quarta-feira, já que os Republicanos foram inflexíveis na sua oposição.

“A resposta não é destruir a Segunda Emenda, mas é exatamente para onde os democratas querem ir”, disse o Congressista Republicano, Jim Jordan.

O trabalho para encontrar um terreno comum está a ocorrer, principalmente, no Senado, onde será necessário o apoio de dez Republicanos para aprovar o Projecto-Lei.

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